Quaresma: ouvir o grito dos pobres nos faz partícipes de um mundo melhor

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Em período quaresmal, Papa Francisco nos convida a refletir sobre o conceito de amar e ser amado por Deus: “os mais desfavorecidos, com menos oportunidades, são igualmente amados por Deus e dotados de dignidade. Que esse amor provoque em nós o desejo de cuidar dos outros, a partir da reflexão sobre o verdadeiro sentido da Paixão de Cristo, e seja força para nossa missão. Jesus crucificado vive nos pobres, nos excluídos, nos famintos. Ele nos amou a ponto de dar sua vida, nos salvando”.

“Hoje é mais importante do que nunca que os fiéis de Cristo sejam testemunhas de ternura e compaixão. Ouvir o grito dos pobres que ressoa dentro de nós, deixar-se provocar pelo sofrimento dos outros e decidir sair para tocar suas feridas – que são as feridas de Cristo – não só nos faz participar da construção de um mundo mais bonito, mais fraterno, mais evangélico, mas fortalece a Igreja em sua missão de apressar o estabelecimento do Reino de Deus”, relata o Papa, destacando que a ação da solidariedade deve estar orientada  para o desenvolvimento integral das pessoas, cuidando não apenas de suas necessidades materiais, mas também de sua integração social, seu crescimento intelectual, cultural e espiritual, dando a cada um sua dignidade. “Eu os encorajo a perseverarem neste caminho, permanecendo enraizados na doutrina social da Igreja”.

Servir o próximo faz crescer na fé e na humanidade

Para Francisco, a missão e o compromisso com o cuidado e o bem dos outros, também têm um efeito de “crescimento pessoal” importante, assim como em nível de fé e de formação para os mais jovens:

“Aqueles que se comprometem nas suas missões encontram não somente a oportunidade de uma abertura ao mundo e às culturas, mas também os meios para responder à misericórdia que Deus lhes mostrou: “Sede misericordiosos, assim como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Encontram também um caminho espiritual em resposta ao dom gratuito de Deus. Merece reconhecimento quem oferece a oportunidade, especialmente aos mais jovens, de crescer na fé e na humanidade”.

Fonte: adaptado de Vatican News.

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