A campanha Janeiro Branco, inspirada em iniciativas como Outubro Rosa e Novembro Azul, busca integrar a saúde mental à cultura desde 2014, quando psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais, a lançaram. “A proposta vai além de uma campanha, é uma projeção para trazer a saúde mental como um aspecto de dimensão cultural”, comenta a consócia Ada Ferreira, integrante da Rede de Afeto.
Diferenciando-se do Setembro Amarelo, focado na prevenção do suicídio, o Janeiro Branco desmistifica a saúde mental, incentivando diálogos abertos e ações preventivas. “A iniciativa conscientiza sobre a importância de cuidar da saúde mental e emocional, promovendo diálogos e quebrando paradigmas”, explica Ingrid Reis, profissional da Rede de Afeto.
No primeiro mês do ano, simbólica e culturalmente, as pessoas estão mais propensas a refletirem sobre suas vidas, relacionamentos e emoções. Janeiro propõe reflexões e planejamentos, impulsionando a reescrita de novas histórias para os 11 meses que seguem.
Rede de Afeto
A Rede de Afeto da SSVP Brasil, criada pelo Conselho Nacional do Brasil na época da pandemia de Covid-19, embora não execute ações específicas do Janeiro Branco, compartilha a intenção de ser um meio de acesso aos cuidados com a saúde mental. “A Rede de Afeto propõe uma sensibilização e conscientização sobre a temática da saúde mental, atuando como meio de acesso aos cuidados”, comenta Ada.
A iniciativa oferece atendimentos online, seguindo critérios de privacidade e sigilo, para proporcionar suporte emocional de forma acessível e ágil. “Os atendimentos são realizados conforme a disponibilidade, com ênfase na privacidade e no sigilo necessários para um bom atendimento”, pontua Ingrid.
Os profissionais da Rede de Afeto são certificados, graduados em psicologia e validados para atendimentos online, assegurando qualidade e comprometimento ético. “Todos os profissionais atendem às exigências dos conselhos regionais e federal de psicologia, garantindo a qualidade e ética nos atendimentos online”, enfatiza o profissional Orlando Gonçalves, integrante da Rede de Afeto.
A força na resiliência, o afeto mútuo entre os profissionais e a identificação com o carisma vicentino foram fundamentais para superar os desafios emocionais trazidos pela pandemia, quando a Rede de Afeto nasceu. “No início, todos os profissionais inseridos na proposta da Rede de Afeto eram vicentinos atuantes e acompanharam casos, que reforçou uma necessidade iminente durante a pandemia de Covid-19, que era o apoio emocional e psicológico. Atentos às demandas e situações diversas que foram surgindo, percebemos um aspecto importante dos princípios ético-profissional vicentinos que é a ajuda aqueles que necessitam e vimos necessidades pontuais para além do acolhimento dos membros da SSVP”, pontua Ada.
Atualmente, a Rede de Afeto conta com profissionais de fora da Sociedade ou da Família Vicentina. “Somos eternamente gratos a todos os profissionais que disponibilizam horários na agenda para os atendimentos da Rede de Afeto. Aproveitamos para deixar o convite aberto para os psicólogos, contamos sempre com novos profissionais para somar a nossa equipe”, comenta Ingrid.
Quer conversar?
Para receber apoio, a Rede de Afeto da SSVP Brasil está disponível. Basta entrar em contato pelo número de WhatsApp (32) 985144131. “Estamos de braços abertos e com muito afeto para acolher cada um que busca apoio emocional.”, finaliza a consócia Ada.