A luta vicentina ganhou reforço por meio de palavras motivacionais do padre Zezinho, dirigidas a uma multidão de confrades e consócias participantes do Avivamento Vicentino, nesse domingo (25), na Canção Nova. O evento é da área do Conselho Metropolitano de São José dos Campos (SP).
Padre Zezinho foi um dos formadores do Avivamento. Ele falou embasado em textos católicos, a exemplo do Documento de Aparecida, Puebla e Concílio Vaticano II, que têm uma abordagem social por parte da Igreja. Segundo o sacerdote, a SSVP é um dos “movimentos mais afinados” com os documentos, porque os vicentinos “realmente cuidam dos Pobres”.
Ele é da ordem do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), tem 53 anos de padre e mais de 1.7 mil canções compostas. Ao logo dessa caminhada, aprendeu sobre a importância dos trabalhos sociais nas vidas das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade, a exemplo de idosos, doentes e a população de rua. “Não dá para ser padre só ajoelhado, pedindo milagre, porque além disso, a gente tem que ir ao povo; saber o que o povo sente. Que o povo tem fome; que o povo está confuso com o Governo de Direita ou de Esquerda, porque todos eles pensam mais em política do que no próprio povo”, defendeu.
Padre Zezinho ainda criticou os cristãos que nada fazem pelos Pobres. Também referenciou o trabalho da SSVP por combater a pobreza sem o auxílio do Estado.
Queimadas na Amazônia
Um dos assuntos mais comentados na atualidade, que é a queimada na Amazônia, ganhou destaque na fala de padre Zezinho. Segundo ele, a resposta da Igreja virá por meio do posicionamento dos bispos que vão participar do Sínodo para a Região Pan-Amazônica, entre 6 e 27 de outubro, em Roma.
Padre Zezinho disse que a Igreja não se posicionará nem de Direita ou Esquerda. “A Igreja é do alto, porque ela é de Cristo (…) A Igreja não está em cima do muro, ela está pregando do alto do telhado”, complementou.
Ele ainda fez críticas a pessoas que se dizem defensoras da Amazônia, mas pouco ou nada fazem em prol do meio ambiente que as cerca, a exemplo de regar plantas e cuidar do próximo. “Aqui não tem fogo na floresta, mas tem gente na rua sofrendo agressão. Por isso, a gente quando pensa na Amazônia, pensa no Brasil todo”.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL