Amigurumi. O artefato de orgiem japonesa foi o caminho que a assistida Andrea Pereira da Silva traçou para se reerguer na cidade de Cambé/PR, com a ajuda dos confrades e consócias da Conferência São João Bosco. Os bonequinhos, preparados com linha, fazem parte do Projeto Social “Amigurumis Artemania”, elaborado pela Conferência e, devido ao sucesso, possibilita a assistida a levar o seu conhecimento a outras pessoas.
“Andrea tem um filho e veio de Francisco do Sul/SC, depois de um divórcio. Lá ela participava da igreja, ela é muito católica e, quando chegou aqui, participava muito, ajudava nas coletas”, conta um pouco sobre a artesã o confrade Antônio Borsato, presidente da Conferência São João Bosco e um dos responsáveis pela elaboração do projeto.
A ideia de dar a Andrea a possibilidade de ser premiada com um Projeto Social veio das visitas que a Conferência realizava na residência dela. “ Com as visitas constantes, viu-se a necessidade do projeto. Durante um desses encontros, vimos em um móvel o bonequinho de amigurumi e sugerimos a ela que, se ela quisesse, poderíamos montar um projeto e ela aceitou a ideia”, relembra Antônio.
Um dos principais motivos da assistida aceitar participar do Projeto Social é que ela passa por uma quimioterapia, que a impossibilita de realizar diversas atividades, menos a confecção dos amigurumis. “Devido à doença, ela não podia se movimentar muito, a única atividade seria com linhas e agulhas, então, vimos que ela tinha aptidão por isso”.
O Projeto deu a Andrea diversas ferramentas para colocar em prática seus dons: notebook, linhas, agulhas e suportes técnicos. “Ela usa as redes sociais para vender seus bonecos a pronta entrega, ela faz na própria casa e hoje já não precisa mais da ajuda vicentina. Ela consegue se manter e ajuda os seus pais através do trabalho”, comemora o confrade Antônio.
Andrea se mostra realizada com as conquistas e continua com o projeto. “Segundo ela, a atividade alivia a mente. O Projeto Social faz com que as pessoas se engrandeçam e não fiquem ociosas. Elas se libertam e se tornam importantes na sociedade”, enfatiza Antônio.