Resgatar as reuniões presenciais semanais das conferências na pós-pandemia será o maior desafio da nova diretoria do Conselho Nacional

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“Trabalhar a volta dos vicentinos às suas atividades normais depois da pandemia e resgatar as reuniões presenciais semanais. ”: esse será o maior desafio que o novo presidente do Conselho Nacional do Brasil, confrade Márcio José da Silva, acredita que terá no primeiro ano de mandato, que se inicia em 2022.

Ele explica que esse desafio será para toda a diretoria e os departamentos e coordenações: DENOR (Departamento de Normatização e Orientação), CCA´s (Conferências de Crianças e Adolescentes), CJ´s (Comissões de Jovens), ECAFO (Escola de Capacitação Antônio Frederico Ozanam), Departamento Missionário, entre outros.

“Hoje estamos com muitas Conferências e Conselhos que não estão se reunindo sob nenhuma forma. Um dos motivos é a idade de muitos membros da SSVP. Como temos uma parcela grande de vicentinos idosos, eles estão com medo de se reunir presencialmente, outros não fazem reunião virtual por dificuldades com a tecnologia. Por isso, no nosso primeiro ano de mandato teremos todos os departamentos se envolvendo com essa volta dos vicentinos às reuniões presenciais, portanto, renovar esse espírito de caridade que os vicentinos têm. Nosso primeiro ano será de incentivos e orientações a esses vicentinos que hoje não estão se reunindo”, afirma o presidente eleito.

Ele ainda informa que assim que a nova diretoria for formada, o objetivo é sentar e conversar sobre as estratégias para esse tão importante resgate e para a volta das reuniões presenciais: “É preciso que se façam as reuniões semanais, que é o que a nossa regra pede, e as visitas aos Pobres também semanalmente. As visitas estão acontecendo, de uma maneira às vezes diferente, e os Pobres estão sendo assistidos. Mas precisamos retomar aquelas visitas em que a gente vai na casa do Pobre, conversa com ele e o ouvi-lo”, diz.

O confrade Márcio destaca que muito mais do que garantir o alimento ao Pobre é preciso promovê-lo: “A cesta básica é simplesmente um cartão de visitas para a gente entrar na casa daquele assistido e de uma maneira ou de outra tentar promovê-lo, tirá-lo daquela situação em que ele está. Porque não adianta simplesmente entregar a cesta básica. Nós precisamos cortar a raiz daquela situação que ele está passando e fazê-lo ser protagonista da sua própria vida. É esse o papel dos vicentinos. Nós precisamos fazer que nossos mestres e senhores consigam buscar o sustento deles mesmos, uma vida mais tranquila e confiante. Fazê-los novamente voltar a confiar em Deus e saber que Ele está ali para ajudá-los. E só vamos conseguir isso indo visitá-los em suas casas, nos reunindo semanalmente e discutindo ações para tirá-los dessa situação”, avalia.

A bagagem do confrade Márcio à frente da equipe do DENOR do Conselho Nacional certamente será um ponto de apoio para os novos trabalhos e desafios: “Quando alguém se candidata a um cargo como esse, de presidente do Conselho Nacional, já tem a ideia clara de que é preciso trabalhar muito. A diretoria atual é muito atuante e marcou a história da SSVP no Brasil por seu jeito de trabalhar, por querer fazer as coisas corretas acontecerem e dentro das nossas regras, das normativas e dos estatutos. E vamos seguir nesse caminho”, diz.

Para encerrar, o confrade Márcio lembra a todos da importância da vocação vicentina. “Nós vicentinos não somos voluntários. Voluntários são aqueles que fazem um serviço em uma organização na hora que ele quer, que ele pode. Nós somos vocacionados e estamos à disposição 24 horas por dia. Na hora que o Pobre precisa precisamos estar a postos para atendê-los porque eles são nossos mestres e senhores. Através da SSVP, do trabalho junto aos Pobres, buscamos nossa salvação”, finaliza.

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