Os reflexos negativos da pandemia do novo Coronavírus vão além do medo de contágio, insegurança financeira, carência afetiva e o estresse provocado pelo isolamento social. Os Lares de Idosos têm se deparado com uma realidade dificultadora aos trabalhos que prestam junto aos vovôs e vovós institucionalizados. Equipamentos de proteção individual, essenciais na prevenção à Covid-19, estão cada vez mais caros.
Em Tobias Barreto, no Sergipe, uma caixa de luvas que custava R$23 antes da pandemia, é vendida hoje por R$60. São necessárias 40 caixas por mês. Um gasto que tem saído muito alto para a direção e equipe técnica do Abrigo São Vicente, Obra Unida da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), que funciona na cidade.
A presidente do Lar é a consócia Josefa Freire do Nascimento Santos. Ela se viu desesperada quando três idosos e dois funcionários atestaram positivo para a Covid-19. “A gente se cerca de todos os cuidados e, mesmo assim, não conseguimos controlar”, desabafa.
Além da comunidade, o Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) estendeu às mãos ao Abrigo São Vicente neste momento difícil. Por meio do projeto Rede de Caridade, a Obra recebeu recursos. O dinheiro foi usado na compra de luvas e vermífugo recomendado por um médico aos idosos. “Sem a ajuda, o sofrimento seria maior”, destaca a consócia Josefa.
No Lar sergipano, um idoso morreu por causa do novo Coronavírus.
AJUDE
A SSVP no Brasil tem 600 Lares que acolhem 34 mil idosos. Elas vêm enfrentando muitas dificuldades e sua doação será muito importante neste momento.
Acesse www.rededecaridadessvp.com.br e contribua!
Fonte: Redação do SSVPBRASIL