“Peçamos a Deus que dê à Companhia este espírito, este coração que nos faça ir por toda a parte, este coração do Filho de Deus, coração de Nosso Senhor, que nos disponha a ir como ele iria e como teria ido” (São Vicente de Paulo)

No caminhar de sua vocação, Vicente de Paulo percebe que era necessário ir ao encontro do próximo, e com a ajuda de outros sacerdotes, inicia  as missões, indo de aldeia em aldeia, com o objetivo de anunciar a Boa Nova, Sacramentos, Catequeses, socorro aos Pobres e a Confissão em geral.

Inspirados pelo Carisma Vicentino,  missionários – a exemplo de São Justino de Jacobis, São João Gabriel Perboyre, São Francisco Régis Clet e muitos outros – entregaram suas vidas à pregação do Evangelho em meio a novas culturas. Os acontecimentos, as necessidades urgentes e os pedidos insistentes foram desafios constantes para os primeiros missionários na ampliação da maneira de entender o modo de viver a vocação.

Os primeiros membros da Congregação partilharam da mesma visão do Evangelho que São Vicente tinha. Inspirados por seu exemplo e sentindo quão profundamente seu Carisma repercutia em suas próprias vidas, reuniram-se ao redor do fundador para viver a vocação de seguir a Cristo como Evangelizador dos Pobres.

Já no final de sua vida, em dezembro de 1658, fez um apaixonado apelo para que se conservassem os ministérios que tinham surgido na Congregação, especialmente as missões estrangeiras. Defendeu-as, indicando que eram uma resposta a nosso chamado fundamental de evangelizar os Pobres.

O mesmo Carisma Missionário continua vivo entre nós, membros da Família Vicentina no século XXI. Sejamos sempre missionários, e que a exemplo de São Vicente, possamos participar de vosso amor, sermos zelosos pela salvação eterna das pessoas entregues aos nossos cuidados. Que seguindo o exemplo de vida que nos deixaram, possamos ser Profetas da Caridade em nosso mundo atual.

Departamento Missionário, com a colaboração da consócia Elisabete Castro (1ª vice-presidente do CNB)

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