A nova diretoria do CNB, sob o comando do confrade Márcio José da Silva, completou um ano de atividades e nada mais oportuno do que se fazer um balanço das realizações e metas para 2023. O CNB, com transparência e ação, encarou um ano, no mínimo diferente, com o grande desafio da retomada das reuniões presenciais após uma pandemia mundial e a intensificação das atividades para promover os Pobres. Após o balanço, nosso presidente Márcio manda uma mensagem especial para todos os vicentinos em 2023!
O presidente Márcio destaca que a gestão anterior, de Cristian Reis da Luz, já vinha de um processo mais humano, que ia à base e é isso que o CNB está mantendo. “Os desafios que temos são antigos, vêm crescendo e precisam ser ultrapassados. O balanço do primeiro ano foi muito bom. Saímos da crise
aguda da pandemia, conseguimos que as Conferências conseguissem voltar a se reunir, cada uma em seu momento. Muitos perderam pessoas queridas e precisamos entender, mas precisamos, também, lembrá -los que eles são essenciais à SSVP. Temos Conselhos Metropolitanos, como o de Cambé, que conseguiram crescer e fundar Conferências. Ou seja, muitos não desanimaram”, define.
No ano passado, a SSVP comemorou 150 anos no Brasil, com muito o que celebrar e muito o que refletir. “Saímos do feixe de lenha, mas ainda não chegamos onde nosso fundador queria. Temos que mergulhar em águas mais profundas. O CNB tem que motivar, mas também ajudar financeiramente. Estamos vendo o número de Pobres aumentar muito no Brasil e precisamos efetivamente agir”, ressalta.
Márcio destaca algumas ações do CNB em 2022, como o investimento de quase R$ 600 mil para os Projetos Sociais (promoção de famílias assistidas) e para o Projeto Todos Somos Um (para atender Obras Unidas). “Também lançamos o Banho Solidário em Ipatinga/MG, que já está funcionando. Outra ação muito importante foi no início do ano, quando o CNB coordenou a ajuda às vítimas de enchentes em Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. Unimos Unidades do Brasil inteiro em ajuda às famílias que precisavam, inclusive com reconstrução de casas”, lembra.
Com satisfação, o presidente ainda relembra o trabalho das Missões, que chegaram ao Acre, à
Imperatriz, no Maranhão, além das pré-missões em Minas e Rondônia.
Márcio, primeiro presidente que veio da Coordenação Nacional do Denor, diz que a presidência do
CNB está ensinando muito a ele. “Vim do Denor, que é igual a pai e mãe: rígido quando precisa, mas
também que pega no colo quando necessário. Tive que abrandar meu coração, porque no CNB a gente
sente exatamente os desafios e sentimentos que as Conferências sentem.
A gente muda o modo de falar, mas sem dúvida alguma continuamos seguindo e cumprindo a Regra, que é nosso caminho dentro da SSVP”, confidencia.
Para 2023, o presidente destaca que o trabalho pelo Protagonismo dos Conselhos Particulares será contínuo. “São os Particulares que estão diretamente com as Conferências, mas muitos se afastaram e, por isso, os Centrais acabaram abarcando essas funções. Isso tem que mudar. Os Particulares têm que voltar a ser protagonistas”, avalia.
Além disso, o CNB tem como propósito investir ainda mais nos Projetos Sociais, no Todos Somos 1, no Projeto Fundadores, no Banho Solidário e no Projeto 13 Casas, em parceria com a Família Vicentina. “Vamos oferecer os mecanismos para que as Unidades façam realmente a diferença e a promoção na
vida dos Pobres. Não podemos mais nos permitir assistir aos pais, depois aos filhos e até os netos. Eles precisam ser protagonistas de suas vidas e não os vicentinos”, defende.
Márcio ainda lembra que 2023 acontecerá a eleição do novo presidente do Conselho Geral. “Hoje temos um brasileiro lá, confrade Renato Lima, com quem desenvolvemos um trabalho gostoso, em parceria. Não sabemos quem virá, mas vamos seguir na proposta de mostrar o protagonismo do Brasil”.
Sobre o futuro, Márcio é categórico: “Temos que ser lembrados pelo trabalho na base e pela promoção real dos assistidos. Esse é o alicerce da SSVP. Temos que ajudar o Pobre onde ele estiver, seja nas ruas, casas, Lares, hospitais ou em outros países. Essa é a nossa vocação. Temos ainda que levar o nome de Ozanam, de São Vicente, da nossa Sociedade para fora dos muros da SSVP. Cabe a nós, vicentinos, essa propagação. Queremos tanto a santificação de Ozanam, mas nos esquecemos de falar dele para o mundo”.
Sobre a diretoria em si, Márcio se diz feliz com o desenvolvimento dos trabalhos. “Estamos vendo uma diretoria animada, desempenhando seu papel da melhor maneira possível. Tivemos uma baixa, que foi a saída da Érika Krull da Comissão de Jovens, por causa de compromissos profissionais. Mas recebemos o Geyson Tôrres, cheio de gás. Todos eles têm vivência na base e isso é muito cobrado, porque não adianta nada estar em qualquer encargo, em qualquer esfera, se a sua Conferência não estiver bem”, lembra.
Confira, clicando aqui, a mensagem do presidente para o Ano de 2023!