SSVP faz projeto para combate à fome em Quixadá, no Ceará

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O Conselho Central de Quixadá, no Ceará, está com uma grande novidade na batalha contra a fome e a insegurança alimentar! Desde o dia 30 de outubro, através de uma parceria com o Governo do Estado e o Instituo Antônio Conselheiro (IAC), foi inaugurada a Unidade Social Protetora de Refeição para dar marmitas durante os almoços dos dias de semana a 100 assistidos.

“Esse é um importante marco. O Governo do Estado tem o Projeto Ceará sem Fome e a prefeitura nos indicou para participar. Funciona da seguinte maneira: o IAC é contratado para fornecer os alimentos, os insumos, como a marmita, auxilia nos custos de duas cozinheiras e nós, vicentinos entramos com o espaço e os voluntários para ajudar na cozinha”, conta o responsável pelo projeto em Quixadá, confrade Thiago Paulo do Nascimento, que também é vice-presidente do Conselho Central.

Para a utilização da cozinha do Conselho Central, foram comprados eletrodomésticos, utensílios específicos. “Servimos diariamente, de segunda a sexta-feira, 100 refeições para as famílias dos assistidos e o que pudemos notar é uma grande aceitação por parte deles. No começo, ficamos apreensivos por eles terem que vir buscar na sede as marmitas, mas eles vêm felizes, pois são entregues refeições completas, com a proteína, legumes, verduras. Essas são coisas que não vão na cesta básica e nem sempre eles têm condições de comprar”, explica.

Hoje em Quixadá são cerca de 23 famílias assistidas, mas nem todas puderam ser atendidas devido à limitação do número de marmitas oferecidas no programa. “Selecionamos as famílias por ordem de chegada das inscrições feitas pelas Conferências da cidade. E temos já uma fila de espera”, diz Thiago.

Todos os dias a cozinha conta com o apoio de três voluntários vicentinos, que colocam ainda mais amor no preparo dos alimentos. Como existem sete Conferências na cidade, foi feita uma escala entre elas para que a ajuda esteja diariamente na sede do Conselho. O coordenador do projeto explica que as famílias também são chamadas para participar das atividades. “Alguns dias convidamos também os assistidos para participar do preparo das refeições. Essa é uma maneira de não só eles valorizarem a ação, mas também de estimulá-los a cozinhar em casa.”

A ação, além de levar o almoço balanceado, de qualidade e preparado com muito carinho, já está refletindo na dependência das famílias assistidas pela cesta básica. “Ainda distribuímos a cesta, pois a refeição não é entregue no jantar e aos finais de semana. Mas com isso, a dependência deles da cesta vem diminuindo. Os alimentos entregue duram mais tempo”, conta.

O programa deve durar inicialmente seis meses, conforme as regras do Governo do Estado, mas Thiago vê uma grande possibilidade de extensão dele. “Sabemos que é um programa desta gestão, então, temos a esperança que dure até o final do mandato e seja seguido depois. É uma felicidade muito grande poder contribuir ainda mais com as nossas famílias assistidas. Não sei dizer se a alegria maior é a deles ou a nossa”, finaliza.

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