Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25).
Na Igreja Católica, o dia 02 de novembro celebra, tradicionalmente, o Dia de Finados, uma data que marca uma oportunidade para rezarmos por entes queridos que faleceram e buscam pela plenitude da vida diante de Deus.
Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. Hoje, o costume se mantém entre os cristãos, que, nesta data, visitam os túmulos para enfeitá-los com flores e fazer orações, além de rezarem missas nas igrejas.
A comemoração, em nome de todos os fiéis falecidos, evidencia Igreja de Cristo como peregrina, purgativa e triunfante, que celebra o mistério pascal e explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, convidados a não parar na morte, mas enxergá-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.
Ao falar sobre a morte, o Papa Francisco declarou que fé e amor são os caminhos para lidarmos com a situação de luto. “Na fé, podemos nos consolar um com o outro sabendo que o Senhor venceu a morte de uma vez por todas. Nossos entes queridos não desapareceram na escuridão do nada. A esperança nos assegura que eles estão nas mãos boas e fortes de Deus”.
Em outras palavras, o Papa nos lembra de que o verdadeiro significado do Dia de Finados só pode ser encontrado no amor de Deus.
Emília Zampieri, DECOM