O Conselho Nacional do Brasil (CNB) irá realizar nos dias 1, 2 e 3 de abril, em Osasco/SP, a primeira Reunião Plenária da gestão 2022/2026. Esse ano, os temas principais serão sobre o lema escolhido para o mandato “Ser vicentino: uma vocação vivida na Conferência e junto aos pobres” e sobre o ano temático “Missões: saber cuidar”.
De acordo com o 2° Vice-Presidente do CNB, Jean de Morais Araújo, haverá, ainda, um trabalho junto aos Presidentes dos Conselhos Metropolitanos sobre as expectativas para os próximos quatro anos, com definição das principais linhas de atuação e uma discussão sobre a realidade da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) no Brasil.
Cumprindo obrigações determinadas no Regulamento haverá a prestação de contas do ano de 2021 e no último dia, o confrade Renato Lima de Oliveira, 16º Presidente-geral Internacional, discorrerá sobre as ações empreendidas pelo Conselho Geral Internacional nos últimos cinco anos, trazendo uma apresentação bem especial. Os diversos Departamentos e Assessorias do Conselho Nacional do Brasil também terão espeço de fala na Plenária. “É sabido que todas as questões envolvendo a SSVP dependem de reuniões. São elas que vão definir objetos e objetivos, avaliar atitudes e atividades, organizar, criar, refazer… Enfim, dar o melhor rumo possível às ações”, explica o confrade Jean.
Sobre a Plenária
A palavra reunião vem do latim e significa ação de reunir de novo; agrupar, juntar o que está espalhado. Caracteriza a nossa própria vida em sociedade. É uma necessidade e um direito do ser humano. A própria SSVP nasceu de reuniões, a partir dos Grêmios Estudantis de Paris. Portanto, sua fundação está intimamente ligada às Reuniões.
As reuniões devem representar: espírito de fraternidade, simplicidade e alegria.
Há uma grande variedade de tipos de reuniões na SSVP: as ordinárias e extraordinárias (dependendo de situações normais ou não), as de diretorias (somente com aqueles que estão à frente das unidades vicentinas), as festas regulamentares (que não deixam de ser reuniões), as assembleias gerais (que podem ser, também, ordinárias e extraordinárias, dependendo do assunto que vão tratar), entre outras.
Sobre as Plenárias, especificamente, o confrade Jean explica: “Em linhas gerais, o plenário é o órgão máximo de decisões de uma organização. Tecnicamente, portanto, uma reunião plenária é o mesmo que a reunião de sua Assembleia Geral. Na SSVP, as informações, definições e esclarecimentos sobre as Assembleias Gerais estão claramente definidas na Regra. Em todos os níveis, tanto internacional, como no próprio Brasil (e em todos os Conselhos)”.
No Conselho Nacional do Brasil a Assembleia Geral é formada pelos membros de sua própria Diretoria (mas somente aqueles nomeados com direito a voto, nos limites impostos pela Regra) e por todos os Presidentes de Conselhos Metropolitanos. “Os vicentinos nessas posições temporárias representam todos os demais, pelo sistema de governança que foi definido pela SSVP no Brasil, de forma democrática e legal”, conta.
O confrade conta que, embora o Conselho Nacional do Brasil se reúna mensalmente (em Diretoria e de forma ordinária, além de dezenas de outras reuniões, principalmente dos Departamentos e Assessorias que o formam) nem sempre todos estão presentes (ou a grande maioria de seus membros), por diversas circunstâncias. “Também, o tempo de realização dessas reuniões não permitem debates e deliberações de assuntos específicos. Porém, há diversos assuntos da SSVP que necessitam de discussões aprofundadas e decisões tomadas que precisam de aprovação máxima. Por isso a realização de uma Assembleia Geral, que ao longo dos anos foi chamada de “Reunião Plenária”, onde todos são convocados a participar (e, em certos casos, podem ser substituídos em suas funções, a fim de propiciar o direito à palavra e voto)”, específica.
Nos últimos anos, por exemplo, o Conselho Nacional do Brasil, dentro de seu papel de gestor máximo da SSVP em nosso país, emitiu diversos documentos oficiais para nortear as ações administrativas e jurídicas, principalmente Instruções Normativas. Esses documentos, de tão importantes, precisam ser aprovadas pela Assembleia Geral. E, normalmente, são discutidos e aprovados, exatamente durante essas reuniões plenárias anuais. “Elas são, também, um excelente momento de avaliação das ações que têm sido desenvolvidas em todo o país pelas mais diversas unidades vicentinas”, conclui o confrade Jean.