Projeto vicentino transforma crianças e adolescentes em cidadãos de bem

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O Cever funciona em Jaboticabal, interior de SP

Enquanto os pais trabalham, crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos têm um lugar para ficar depois que as aulas da rede regular de ensino terminam, em Jaboticabal (SP). Eles vão para o Centro Vicentino Educacional e Recreativo Nossa Senhora Aparecida (Cever), onde fazem cursos de teatro, horticultura, reforço escolar, educação física, artesanato, espiritualidade, conscientização ambiental, dentre outras atividades com foco no exercício da cidadania e garantia da defesa de direitos à vida e à dignidade.

A iniciativa jaboticabalense é umas contempladas pelos Projetos Sociais do Conselho Nacional do Brasil (CNB) de 2017. Com os Projetos Sociais, o CNB tem o objetivo de financiar ações de Mudança de Estruturas (promoção social).

Rosane entrega verduras cultivadas pelos alunos ao bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Rosane entrega verduras cultivadas no Cever ao bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva

O Cever foi contemplado com a doação de cerca de R$50 mil. Um dinheiro muito bem-vindo, avalia a presidente da instituição, consócia Rosane Aparecida Betioli Innocente. “Estávamos passando por muitas dificuldades e corríamos o risco até de fechar as portas. O valor recebido foi importante para nos ajudar a pagar os funcionários. Agora, na medida do possível, a nossa situação financeira está saudável, graças à ajuda e às muitas campanhas que fazemos”.

Quando o Cever começou a passar por dificuldades, Rosane conta que ficou temerosa, porque a instituição – que existe desde 1958 – é muito importante para as famílias carentes locais. “Aqui, nós atendemos crianças e adolescentes muito pobres; alguns com histórico de violência doméstica, negligência, drogadição, tráfico, prostituição e criminalidade, e ensinamos a eles valores importantes para que sejam cidadãos de bem. São raras as vezes que você vê um caso de uma pessoa que passou pelo Cever e que se perdeu”, conta a presidente.

Sobre a destinação do dinheiro, Rosane afirma: o pagamento dos funcionários era uma prioridade para que a instituição continuasse de portas abertas.

Ao Conselho Nacional do Brasil, ela faz um agradecimento especial. “Sem vocês, nós não teríamos conseguido. Muito obrigada mesmo. Esperamos que, em breve, possam nos visitar e conhecer nosso projeto”.

Fonte: Redação do SSVPBRASIL

 

 

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