As contas do Conselho Nacional do Brasil (CNB) foram aprovadas por unanimidade na reunião de abril, realizada nos dias 4 e 5, no Rio de Janeiro. A pauta contou ainda com apresentação dos Departamentos da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) e da assinatura da União Fraternal entre os Conselhos Metropolitanos do Rio de Janeiro e Volta Redonda/RJ.
Os integrantes da Tesouraria do CNB apresentaram as contas do exercício de 2024, o Conselho Fiscal do CNB apresentou seu parecer favorável para a aprovação das Contas, após minuciosa análise de todos os conselheiros, tiraram algumas dúvidas dos presentes, entre eles presidentes dos Conselhos Metropolitanos, e, logo em seguida, as mesmas foram colocadas em votação pelo Presidente do CNB, Márcio José da Silva, tendo sidas aprovadas por unanimidade.
União Fraterna
Na mesma reunião, no sábado, foi assinado o termo de União Fraternal entre os Conselhos Metropolitanos do Rio de Janeiro e de Volta Redonda, em uma grande mostra de solidariedade entre as Unidades Vicentinas.
Em recente visita do Confrade Jean de Morais Araújo, 2º Vice-Presidente do Conselho Nacional do Brasil, ao Conselho Metropolitano de Volta Redonda, pode-se constatar de perto as dificuldades financeiras enfrentadas para sua administração, especialmente no que se refere à falta de recursos. “Isso tem obrigado os membros da Diretoria, ao longo de todos os mandatos, desde sua fundação, além de seus trabalhos de Conferências, terem que ficar, ano após ano, fazendo campanhas diversas (rifas, almoços, ações solidárias, entre outros) para obterem os recursos necessários para o serviço e missão. Não que isso não possa e não deva ser feito. Ou que se está reclamando. Mas é que, ao ter que fazer esses eventos paralelos, a missão vai ficando prejudicada, pois gasta-se muito tempo e forças para arrecadar o dinheiro, para depois cumprir as obrigações vicentinas (que são muitas e variadas). Inclusive, dificulta até o surgimento de lideranças interessadas e/ou capazes de assumirem funções de direção no Conselho Metropolitano.”, conta Jean.
A ideia da União Fraternal entre os dois Conselhos Metropolitanos surgiu, pois o do Rio de Janeiro, desde muitos anos, é detentor de ações do Banco do Brasil S/A, deixadas por um doador, e essas ações rendem dividendos periódicos, o que é a base atual de sua sustentação financeira, além de outras contribuições financeiras.
Por isso que o Conselho Nacional, ainda, em paralelo, buscou sensibilizar o Conselho Metropolitano do Rio de Janeiro, para que o mesmo fizesse, também, uma colaboração financeira, em forma de união fraternal. “Ao final das discussões, chegou-se à concordância do repasse de 10% do valor de tais dividendos. Houve, então, a celebração de um ‘contrato’, regendo esse compromisso. Registra-se aqui, publicamente, um agradecimento profundo a todos aqueles que agiram no sentido de fazer acontecer tal ato, fruto exclusivamente da caridade vicentina presente nos corações dos Vicentinos que participaram dessas intermediações. Trata-se de um belíssimo exemplo a ser seguido por todos, em muitos lugares do Brasil, onde Conselhos e Obras Unidas, e até Conferências, dispõem de recursos vultosos, e que poderiam ajudar outras Unidades Vicentinas, em dificuldades”, afirmou Jean.
