SSVP celebra a liberdade de expressão e trabalha para promover as atividades ligadas à leitura e escrita como forma de combater ao analfabetismo e à pobreza
Hoje, 23 de novembro, é o Dia Mundial do Livro! Uma data que celebra esse valioso meio de difusão de conhecimento e sensibilidade, capaz de inspirar entendimentos e promover tolerância e diálogo.
Nós, da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), celebramos a liberdade de expressão e, sobretudo, trabalhamos para promover as atividades ligadas à leitura e escrita, como forma de combater ao analfabetismo e à pobreza. Conhecimento empodera e cria oportunidades.
É por meio de um livro, também, que pretendemos transmitir as reflexões vicentinas para o ano de 2021. A obra “Amigos para Servir” será o fio condutor dos estudos realizados pelos confrades e consócias ao longo do próximo ano.
Redigido pelo escritor espanhol Francisco Javier Fernandez Chento, confrade vicentino que é um dos maiores especialistas mundiais na obra e vida de Frederico Ozanam, o livro foi escolhido pois aborda temas que resgatam as origens da Sociedade de São Vicente de Paulo: a reunião de sete amigos que somaram esforços para servir ao próximo.
“Agradeço a confiança da Sociedade de São Vicente de Paulo em mim, para o preparo do material do ano temático. A estrutura do livro é simples e de fácil acompanhamento. Nele, são apresentados cerca de trinta textos de Frederico Ozanam, comentados por mim e com indicação de perguntas para reflexão nos encontros. Os textos de Ozanam são verdadeiras joias, que trazem perguntas atuais e propõe reflexões que dizem muito sobre nossos dias de hoje. A grande proposta é refletir sobre como sermos amigos e unidos para servirmos aos necessitados”, conta o escritor, complementando que “Os textos de Ozanam iluminam nossa realidade e nos ajudam a trazer o Evangelho para o dia a dia”.
Para o Padre Emanoel Bedê Bentunes, Assessor Espiritual do Conselho Nacional do Brasil (CNB), é de extrema importância que a SSVP tenha um ano dedicado para relembrar o valor da união dos amigos para servir, pois reforça o que há de mais original da filosofia vicentina: os grandes feitos de caridade que foram possíveis graças à união inicial dos sete jovens que se reuniram para ajudar os Pobres. “Será possível revisitarmos os contornos da nossa identidade, o que há de mais profundo e que rege nossas ações. Relembrar que, unidos, os elos de uma corrente se fazem mais fortes. Caminhar sozinho dá a impressão de chegar mais rápido, mas os resultados podem não ser os melhores. O melhor é caminhar juntos, mesmo que demore um pouquinho mais a chegar, só que a caminhada é mais bela, substanciosa e robusta”.
Maria Emília Zampieri, da redação do DECOM