Os confrades Paulo César Felizardo e José Augusto Felizardo, pai e filho, dedicam-se totalmente à Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). Com os PÉS, vão até as casas das famílias atendidas pela entidade. Com as MÃOS, podem doar alimentos. Com os OUVIDOS, têm a oportunidade de conhecer os desafios de quem vive em situação de extrema pobreza. E, com a VOZ, eles cantam o amor ao próximo.
A dupla forma o projeto ‘Cantando a Caridade’, que existe desde 2003, em Lorena (SP), na área do Conselho Metropolitano de São José dos Campos. Como hoje (13) é o Dia do Cantor, o site SSVPBRASIL apresenta o trabalho desse pai e desse filho que ajudam a divulgar o carisma vicentino por meio da música. Em nome deles, são lembradas todas as outras bandas vicentinas. Estima-se que existam na instituição mais de 10 grupos musicais compostos por confrades e consócias. A edição julho/agosto da revista Boletim Brasileiro também mostra quatro deles.
“Somos missionários que agem por meio da música”
A música para Paulo e José Augusto não é mero entretenimento. Eles se utilizam dela para cantar sobre assuntos cotidianos da SSVP, a exemplo da formação, história, evasão de membros ou relacioná-la a passagens bíblicas. “Somos missionários que agem por meio da música”, define Paulo.
Quando começou, há 17 anos, eram poucas as músicas que retratavam a espiritualidade vicentina. O primeiro projeto foi a gravação de um CD, o ‘Missa da Caridade’, para ajudar na seleção de canções nas Celebrações relacionadas à SSVP. Todas compostas por Paulo. Neste projeto já foram vendidos 5 mil CDs.
O segundo álbum, ‘Aos Nossos Mestres e Senhores’, teve 2 mil cópias vendidas. Agora, pai e filho já têm um novo disco, intitulado ‘Vicentinar é preciso’, gravado. O lançamento só não ocorreu ainda por causa da pandemia.
Um dos ápices da carreira de Paulo e José Augusto ocorreu no ano passado quando, a convite do Conselho Geral Internacional, eles compuseram uma música dedicada aos fundadores da SSVP e puderam apresentá-la em uma reunião vicentina em Portugal.
Mas a chance de se apresentarem internacionalmente não é a maior realização da vida da dupla, que tem um outro sonho. “O que a gente queria é que a música fosse usada para contribuir com a formação dentro da SSVP, porque ela relaxa e facilita na compreensão dos conteúdos”, explica o pai.
Os músicos afirmam não ter lucro cantando a caridade pela SSVP. Os ganhos com a venda de CDs são só para custear a produção deles e ajudar na locomoção dos músicos nas apresentações. Eles cantam por amor à instituição.
Para conhecer o trabalho da dupla, procure pelo nome dela no Facebook e YouTube.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL