O último cadastramento apontou que existem atualmente no Brasil quase 6 mil crianças e adolescentes participando de 557 Conferências dedicadas ao público infantojuvenil, em 28 dos 34 Conselhos Metropolitanos do país. O número é satisfatório, no entanto, a coordenadora nacional de Conferências de Crianças e Adolescentes (CCA’s), consócia Amdreza Bersi, espera que ele ainda cresça mais.
Andreza não está preocupada com estatísticas; o que ela deseja mesmo é que as crianças e adolescentes tenham a oportunidade de participar de uma CCA e conheçam as maravilhas que são proporcionadas nas vidas das pessoas que ajudam aos Pobres, como também que eles cresçam dentro de um ambiente cristão. “As CCA’s são uma maneira eficiente de oferecer à SSVP novos membros; possibilitar aos vicentinos mirins uma preparação adequada para a caminhada vicentina, como também criar um ambiente favorável para o crescimento humano e cristão dos jovens membros, por meio da prática da caridade”, explica Andreza.
IDADE
Podem participar das Conferências de Crianças e Adolescentes membros que tenham entre 8 e 15 anos. Ao completarem a idade máxima, eles precisam ser transferidos para Conferências adultas.
RECRUTAMENTO
A coordenadora nacional aconselha que os orientadores de CCA’s sejam criativos na hora de convidar membros para a instituição e que façam divulgações em escolas, grupos de Catequese e de Perseverança nas Paróquias. Ainda dá uma dica importante. “É imprescindível, ao convidar um membro, que se faça uma visita aos pais ou responsáveis. Isso colabora na atração dos mesmos. Ainda, as CCA’s devem ser um ambiente de formação vicentina atrativa e, para isso, irá precisar de motivação, criatividade e entusiasmo”.
Outra forma de recrutar é fazer convites a parentes de pessoas que já são vicentinas, a exemplo de filhos, netos, sobrinhos ou afilhados; ou incentivar que os pequenos vicentinos convidem amigos para que possam conhecer as reuniões da Conferência.
CONTINUIDADE
Como forma de manter os adolescentes e crianças recrutados dentro da SSVP, a coordenadora nacional comenta que o caminho é fazer com que eles se sintam acolhidos, respeitados e amados. “Na etapa formação, após o recrutamento, o orientador deve utilizar técnicas criativas, cuidar da formação espiritual e vicentina das crianças e adolescentes, visando dar a eles os conhecimentos básicos para darem prosseguimento à sua caminhada vicentina. Portanto, nesta etapa, necessita-se de amor, cuidado, motivação, criatividade, ou seja, um ambiente adequado para a formação com a utilização de técnicas criativas, sem, contudo, afastarem do modelo tradicional de Conferência”.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL