Carinho e cuidado são assegurados a idosos em Lares da SSVP

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Salão de beleza, sala para jogos, televisores espalhados, pista de caminhada, música… Estas poderiam ser perfeitamente as descrições de um clube, mas não são! Elas pertencem ao Lar Vicentino Divino Ferreira Braga, uma Obra Unida da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) em Betim (MG), área do Conselho Metropolitano de Contagem.

A instituição é um dos exemplos do carinho e cuidado aos quais os vicentinos prezam por todos os vovôs e vovós a eles confiados, que moram nessas Instituições de Longa Permanência (ILPIs). Os Lares, antigamente conhecidos como asilos, constituem uma das formas de resguardar a segurança dos idosos, muito propensos a agressões físicas, psicológicas ou negligenciais por parte, inclusive, de quem mais deveria amá-los: os próprios familiares.

A preocupação com a integridade do grupo de pessoas que se encontra na terceira idade é tanta que, em 15 de junho, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, criado pela Organização Mundial de Saúde.

É uma data quando toda a sociedade é convidada a refletir sobre a importância do respeito e cuidado aos quais os idosos merecem receber. Hoje, o Papa Francisco se pronunciou sobre a celebração pelo Twitter. “Onde não há cuidado com os idosos não há futuro para os jovens”.

Longe de qualquer tipo de maus-tratos e negligência, o senhor Vicente de Paula Carneiro diz que encontrou a felicidade. Ele tem 71 anos e morava sozinho até ser encaminhado para o Lar da SSVP em Betim. “A minha vida mudou. Estou sempre cuidado e limpinho. Faço atividades, tenho amigos… Antes, tinha uma vida vazia. Agora, ela é completa”, descreve.

D. Teresa mora no Lar da SSVP, em Porto Alegre (RS)

No Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, as equipes técnicas e administrativas não medem esforços para oferecer qualidade de vida aos moradores da Vila Vicentina, onde moram 20 vovós. D. Teresa da Rosa, de 78 anos, é uma delas. Não a imagine como uma idosa triste e solitária. Isso é tudo o que ela não é. “A vida aqui na Vila é boa demais. Eu não preciso me preocupar com nada. Tenho comida boa, feita na hora… Tudo é cheiroso e muito limpinho. Todo mundo me trata muito bem”, afirma ela.

“Aqui, o idoso é o patrão. Já o funcionário é tratado como um anjo, porque é ele quem cuida dos nossos idosos”

Quando souberam que o Lar de Betim seria tema de reportagem, muitos dos 53 moradores da Obra se ofereceram para falar sobre como gostam da instituição. As entrevistas foram por telefone, respeitando as medidas de isolamento social.

A satisfação dos idosos é reflexo de uma administração focada na preocupação com a qualidade de vida, o resgate da dignidade humana e o amor ao próximo. “O Lar não é um lugar onde o idoso está esperando para morrer; é um lugar onde ele vive e tem que viver bem. A gente preza pela qualidade do serviço que presta”, informa o confrade José Eustáquio da Cruz, presidente.

O vicentino afirma que adota um modelo de administração totalmente humanizada. “Aqui, o idoso é o patrão. Já o funcionário é tratado como um anjo, porque é ele quem cuida dos nossos idosos”.

Uma das evidências de que são os idosos é que realmente mandam está no cardápio. “Nós temos toda uma preocupação nutricional, no entanto, se eles disserem que estão com vontade de comer algo específico, a gente dá um jeito. Atendemos pedidos de strogonoff de filé mignon, torta de morango, sopa de galinha, bacalhoada e até rodízio de churrasco. Levamos todos eles para a churrascaria e eles comeram à vontade”.    

“Desde que eu vim para o Lar, a minha cabeça mudou muito. Eu não me sinto mais atormentada. Estou muito feliz”D. Maria Geralda Pinto (70), moradora do Lar Vicentino

“Eu sou feliz demais. Recebo tanto carinho”D. Eronilda Maria Soares (61), moradora do Lar Vicentino

Fonte: Redação do SSVPBRASIL

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