Neste sábado é celebrado o Dia da Nossa Senhora do Carmo

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Neste sábado, 16, celebramos o Dia da Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Região 5. A Santa é conhecida pelo escapulário que carrega um valor espiritual para os vicentinos, que o usa com fé, devoção e respeito, recebendo as graças prometidas por ela.

A devoção  à Nossa Senhora do Carmo originou no século XII, quando um grupo de eremitas começou a se reunir para dedicar oração e penitência no Monte Carmelo, na Palestina, Terra Santa, iniciando um estilo de vida pobre, humilde e simples, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.  

Contudo, devido às perseguições cristãs na Terra Santa, o grupo buscou refugio na Europa, se estabelecendo na Inglaterra, onde vivia Simão, um eremita que se uniu aos religiosos fugitivos. Simão era penitente, assim como o Profeta Elias, e austero, assim como João Batista. Diante de sua vida solitária aos arredores de uma árvore no seio da floresta, deram-lhe o apelido de Stock.

Em 1251,  Simão Stock suplicou à Virgem Maria um sinal de proteção contra os inimigos da fé. Em sua oração, o eremita disse a Maria: “Flor do Carmelo, vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar!

Nesse momento Simão teve uma visão de Nossa Senhora, que lhe deu um escapulário, assegurando a promessa de proteção para todos aqueles que o usassem. “Recebe, filho amado, este escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para os filhos do Carmelo. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de proteção“. 

Na SSVP, Nossa Senhora do Carmo foi destinada à região 5 em 1991, por iniciativa do confrade Pedro Tenuto, na época, Vice-presidente do CNB. “A regionalização da SSVP em sete regiões se deu em 1990, pela Juventude Vicentina, e aprovada em plenária do CNB em 1991”, relembra o confrade Carlos Henrique Davi, ex-presidente do CNB, conhecido também como Kaique.

Segundo a Consócia Vânia de Fátima Garcia Siebert, vice-presidente do CNB para a Região 5, Nossa Senhora do Carmo “é a Mãe Peregrina, é a Virgem da esperança, que não permite o nosso desânimo e acomodação na fé e na santidade. Ela é modelo de oração, de contemplação, de dedicação e de serviço a Deus. Ela é a bondosa Mãe que estende as suas mãos misericordiosas para nos ajudar nas dificuldades e tempestades da vida”, comenta a vicentina.

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