No Dia Nacional da Família, SSVP apresenta famílias que se dedicam à missão vicentina

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Silhouette of a family walking against a sunset sky

O Dia Nacional da Família, celebrado em 08 de dezembro, é uma boa oportunidade para destacarmos a importância fundamental da família para a vida de cada pessoa e da sociedade como um todo: a família é sagrada, e foi criada por Deus para ser a base de toda a sociedade. Ninguém jamais destruirá sua força, por ser ela uma instituição divina.

O Concílio Vaticano II chamou a família de “Igreja doméstica” (LG, 11), onde Deus reside e é reconhecido, amado, adorado e servido; e ensinou que “a salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS,47).

Famílias Vicentinas

Na SSVP, há exemplos luminosos de família sólidas e abertas à cultura da vida, da caridade e do amor, que vivem e partilham suas missões, de geração em geração. Celebrando essas células familiares, chamadas a revelar ao mundo o amor de Deus, aproveitamos a data para apresentar algumas delas aos confrades e consócias.

Nosso presidente, Cristian Reis da Luz, relata que sua inspiração para a missão vicentina veio do avô. “O ano era 1990, eu tinha 8 anos e havia acabado de fazer a primeira comunhão. Meu avô, José Fidélis Bigão, mesmo morando em outro bairro, me chamou para participar da Conferência da qual ele fazia parte. E eu fui, junto com meus primos, para conhecer o que era aquilo que ele chamava de Conferência! Pacientemente, meu avô me explicou, aos poucos, como funcionava cada área da Conferência: tesouraria, visitas, reuniões, entre outros. Eu fui me encantando com aqueles amigos que se reuniam para ajudar ao próximo. Me marcou muito quando meu avô me levou para fazer uma visita a uma família. Naquele momento, quando vi aquela senhora e seus filhos, questionei comigo mesmo: como posso reclamar de algo na minha casa, se esta família não tem o básico? Foi uma grande marca do meu encantamento. E aconteceu pelas mãos do meu avô.

Por isso, gostaria também de compartilhar sobre quando fui eleito presidente do Conselho Particular. Não tinha intenção de participar da eleição, mas assim o fiz por convite de um confrade. E fui eleito. Sou muito agradecido a isso pois, no dia da posse, pude agradecer pessoalmente ao meu avô, por ele ter me convidado a participar de uma Conferência Vicentina. Passado pouco tempo, ele veio a falecer. Agradeço por ter tido a oportunidade de agradecê-lo publicamente. E quantos ensinamentos meu avô deixou, fazendo visitas, com seu olhar caridoso. Mais uma vez, agradeço publicamente a ele por ter me apresentado a missão vicentina”.

A Consócia Paula Costa, do Conselho Metropolitano de Maceió, AL, resume assim sua vivência: “Família já é bom, e ter uma família vicentina é bom demais”.

Paula nos contou que os pais, Antonio Costa e Silene, são vicentinos, assim como ela e o irmão, Alexandre. O marido, Cícero (confrade Tito), já era vicentino antes dela. Os filhos, Thallys Emanuel (26 anos) e Thallyta (20 anos), são vicentinos desde pequenos. “Thallys desde os três anos e Thallyta desde a barriga”.

“Entrei na SSVP através de um convite do 1° presidente do CM de Maceió, e foi amor à primeira vista! A cada ano renova se em mim o ardor missionário de ver Cristo na pessoa do pobre”.

O confrade Antonio Costa, pai de Paula, foi o 2° presidente do CM de Maceió, enquanto ela foi a 4° presidente eleita pelo mesmo CM.

O irmão, Alexandre Costa, hoje é do DENOR do CM de Maceió. Thallyta está presidente da conferência São Francisco (com jovens) e Thallys já foi Decom do CMM, e tesoureiro da sua Conferência, mandato anterior da Thallyta.  A mãe, Silene, já presidiu o CC de São Luiz do Quitunde.

A consócia Leni do Carmo Sousa, do Conselho Metropolitano de Governador Valadares, MG, e 1ª Secretária do CNB, conta que ingressou na missão vicentina inspirada pelo pai, o confrade José Jerônimo de Sousa, que foi presidente da Conferência Senhor Bom Jesus, da cidade de Mendes Pimentel, MG.

Inicialmente, Leni visitava a Conferência sem fazer parte dela. Após o falecimento do pai, em 1978, foi convidada pelos membros a se tornar vicentina. E foi o que ela fez!

De 1978 até 1993, integrou a Conferência Senhor Bom Jesus. Em 1994, fundou a Conferência São Francisco de Assis, com a turma de Catequese para quem dava aula. Em 2009, ela começou a se reunir com mais crianças para formar uma CCA, o que aconteceu em 2012, com a fundação da Conferência São Tarcísio, da qual atualmente é orientadora.

Leni também inspirou familiares. As sobrinhas Tainá Caroline de Souza Carmo, de 15 anos, e Yara Camile de Souza Carmo, de 12 anos, também se juntaram aos vicentinos. Ambas começaram aos 7 anos de idade. Hoje, Tainá é a 2ª Tesoureira e Colaboradora da Comissão de Jovens do Conselho Particular, enquanto a Yara é 1ª Secretária da Conferência de São Tarcísio.

“É uma maravilha agir em família na SSVP. Sinto a presença do meu pai, como meu grande inspirador, e me vejo nas minhas sobrinhas, que dão sequência à nossa missão”, relata Leni.

O tesoureiro do CNB, confrade Valter Antônio de Araújo, do CM de Contagem, também construiu uma família vicentina. Inspirado pelo pai, o confrade Antônio de Araújo, Valter ingressou na missão vicentina em 1998, após se aposentar.

Com o tempo, uniram-se a ele a esposa, Kátia de Sousa Araújo, o filho, Tiago Araújo, e o neto, Samuel Moraes de Araújo, de 10 anos, que participa desde os cinco. A nora, Anelise Moraes Rosa, também é vicentina.

“Aprendi com meu pai, que dedicou sua vida à missão, sobre os valores cristãos e vicentinos. Além da motivação para fazer o bem ao próximo, me inspirou a compartilhar esses mesmos valores com minha família. Passar para frente esse comprometimento, esse sentimento, e vivenciar com eles essa experiência. É uma felicidade podermos seguir juntos nesse caminho de fé”, afirma Valter.

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