Texto Bíblico: Lc 12,13-21.

“Quanto mais nos assemelharmos a Nosso Senhor despojado, mais tomaremos parte em seu espírito” (SV VIII,151).

 

O discípulo do Reino é instruído para ter uma atitude de liberdade diante dos bens deste mundo, para não correr o risco de cair na idolatria. É necessário tomar o cuidado na relação com os irmãos para não transformar as pessoas em objetos. Por isso, que Jesus denunciava energicamente o apego exagerado às coisas materiais e ao acúmulo de riquezas. Alertava seus discípulos contra o apego extremo ao dinheiro, insistindo para que não contassem com a abundância de bens como fator de segurança e felicidade. E isto na tentativa de levá-los a se manterem imunes contra a idolatria da riqueza e do poder

Esta parábola apresenta uma atitude que devemos evitar, como o dinheiro acumulado exageradamente em alguns caixas de nossas Unidades Vicentinas.

O homem rico fechou-se na sua ganância de acumular, esquecendo-se de Deus e de seus irmãos.  Não nutria nenhum desejo de partilhar, mas só de acumular. Quanto mais tinha, tanto mais queria ter. As necessidades dos outros não contavam. Pensava tão somente em encontrar conforto e fartura para si mesmo, e assim, poder descansar tranquilo, uma vez que tinha garantido para si uma vida abastada.  Ele, porém, não contou com a morte, quando seria chamado a prestar contas a Deus.  Só então, haveria de aparecer a total pobreza em que vivia, pois, faltando-lhe o amor, faltava-lhe tudo. Tendo acumulado só para si mesmo, acabou na mais total pobreza diante de Deus.

Oração: Senhor Jesus, que as riquezas deste mundo jamais dominem meu coração, impedindo-me de viver o amor que sabe partilhar!

 

Padre Alexandre Nahass Franco (Congregação da Missão-CM)

Assessor Espiritual do CNB

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