Desemprego, drogas e desestruturação das famílias são os principais problemas encontrados pelos vicentinos junto aos assistidos

Esses problemas são encontrados em todas as regiões do Brasil, segundo presidentes de Conselhos Metropolitanos.

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Cfd. Vidal, presidente do Conselho Metropolitano de Barbacena

Os presidentes de Conselhos Metropolitanos da SSVP presentes à Plenária Nacional debateram as principais formas de pobreza encontradas atualmente no trabalho vicentino. Segundo as lideranças vicentinas, existem pobrezas de ordem material, moral e espiritual.

Verificou-se que, no Brasil, as principais são as drogas, a desestruturação das famílias e o desemprego. As famílias assistidas convivem com dificuldades na alimentação, na saúde e na moradia, na educação e, em muitos casos, nota-se também a falta da prática religiosa.

“A ausência de Deus nas famílias é muito comum”, disse a consócia Maria do Céu Galvão, coordenadora de Conferências de Crianças e adolescentes da região VII.

“Precisamos incentivar os assistidos a buscar os sacramentos: levar a palavra de Deus e oferecer a eles os caminhos dos Sacramentos, como Batismo, Crisma e Matrimônio”, disse o confrade Vidal, presidente do Conselho Metropolitano de Barbacena.

No campo dos direitos sociais, relatou-se que os próprios vicentinos desconhecem os principais direitos sociais. E que a maioria das Conferências não consegue fazer um trabalho preventivo. Atuam mais “apagando incêndios” das famílias socorridas.

Projetos sociais, parcerias e evangelização

Os presidentes de Conselhos Metropolitanos consideram que uma das opções para a SSVP enfrentar com sucesso esses problemas é continuar investindo nos projetos sociais. A edição 2016 do edital disponibilizado pelo Conselho Nacional do Brasil reservou cerca de R$ 240 mil para os projetos. Foram cerca de 90 inscrições e em breve os contemplados serão divulgados.

A busca de parcerias com instituições que promovam cursos profissionalizantes e a formação mais aprofundada na doutrina da Igreja Católica também foram apontadas como ações para mudar a realidade das famílias assistidas.

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